Em resposta aos seguidores do presidente Jair Bolsonaro, sem partido, o cantor e compositor pernambucano Zeca Baleiro no seu melhor estilo musical e genialidade poética, soltou nas plataformas digitais no domingo (8) uma resposta para a turma bolsonarista, que não perde a oportunidade de criticar a classe artística com provocações do tipo: o choro é livre’ e a mamata acabou.
SEGUE A LETRA E O VÍDEO:
Dizem por aí que eu sou o rei da mamata
Caçador de patrocínios, comunista, esquerdopata
Dizem também que de arte ninguém mais precisa
Quando o mundo acabar por favor alguém me avisa
Dizem que eu mamo nas tetinhas da cultura
Quando o artista canta, o idiota nem murmura
Bando de hipócritas lambendo a sandália
De gente rica, inculta, ignorante, uma gentalha
Eu podia estar roubando
Eu podia estar matando
Eu podia ser o líder da milícia na chacina
Eu podia estar ganhando até um dólar por vacina
Mas eu sigo trabalhando
E compondo e cantando
Ajudando a erguer uma nação desta latrina
A cumprir mui sinceramente a minha sina
Você por sua vez se orgulhando da bravata
De ser apoiador de um imbecil sociopata
Requenguela, mequetrefe
Cada qual tem a cultura que merece
Ordinário, mequetrefe
Cada um tem a cultura que merece”.
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