Márcio Ângelo Ribeiro ex-presidente do Conselho Estadual de Cultura fala sobre o auxilio emergencial em Juazeiro – BA

Foto Divulgação/ Conselho Estadual de Cultura

Todos nós sabemos que Cultura é essencial para a existência humana. Todos nós sabemos que a cultura foi o primeiro segmento da economia a ser afetado pela Pandemia. Todos nós sabemos que, nosso vestuário, nossa culinária, nosso falar é movido pelo fazer cultural. Porque este escárnio, porque este menosprezo, com quem produz Cultura, com quem produz o lúdico?

Os Artistas são seres humanos que decidiram que iam colocar suas vidas, sua existência em torno de se alimentar e alimentar os outros seres humanos, com a ludicidade, existem os famosos que conseguiram a grande mídia, existem os que não são famosos para a grande mídia, más não deixam de ser famosos, porque compreendo que não existe artista sem fama, mesmo que sua fama esteja em determinados mundos, eles são famosos para seu mundo, ambos determinaram que suas vidas fossem ser em torno da alegria da pantomima do lazer existencial do questionamento ao mundo, ou seja, da cultura.

Difícil ou impossível ver um ser humano que não consuma cultura, desde os homens das cavernas até hoje o ser humano estar envolto da cultura, serra da Capivara no Piauí que o diga, é um elemento essencial para nossa existência, radicalizando um pouco a comparação, é como o ar que respiramos. Só que a natureza possui suas contradições e nos colocou uma Pandemia no nosso caminho, pandemia esta que têm dizimado milhões de pessoas no mundo, atingindo diretamente, a veia da arte da cultura, porque não podemos mais nos aglomerar. Mais a cultura encontrou seus mecanismos de sobrevivência, de acalanto de acalentar a humanidade neste momento de isolamento, com sua ludicidade, inúmeras Lives no mundo foram produzidas, audiovisuais, adentraram as casas, os apartamentos, as ruas, inundando as pessoas de alegrias e sonhos, elemento fundamental da arte, da existência humana.

Neste momento precisamos da compreensão do estado, do seu aparato para que se sensibilize e compreenda que como no conto da cigarra e da formiga, a cigarra precisa neste momento de um cobertor, precisa de uma proteção e esta proteção é o auxilio emergencial já, para os trabalhadores e trabalhadoras da cultura, a pandemia não acabou, a vacinação estar a passos de tartaruga, as aglutinações por um bom tempo em nosso País, em nosso estado, em nosso Município, não vão voltar, a lei Aldir Blanc, acabou em Dezembro, já são cinco meses sem nada, sem nenhum auxilio, estamos em estado de fome, precisamos urgente de um mecanismo governamental, para este setor da economia, que estar padecendo. PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM AUXILIO EMERGENCIAL JÁ!! Para o povo da cultura.

Marcio Angelo Ribeiro

Ex: presidente do conselho Estadual de Cultura da Bahia

Coordenador de Planejamento- CET-BA.

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