Bolsonaro arma o trafico com decretos pró-armas e tenta reverter o desgaste com fakes news contra Lula

A menos de 90 dias das eleições, as previsões de recuperação de Bolsonaro nas pesquisas falharam. Diferente de 2018, quando o discurso de ódio e a indústria de fake news alimentadas por robôs arregimentaram milhões para o projeto bolsonarista. Desesperado, Bolsonaro (PL) ameaça em reunião ministerial que poderá desistir de concorrer às eleições deste ano. 

Bolsonaro, que popularizou a cloroquina, recusou a vacina e deixou um saldo  de mais de 600 mil mortes por Covid19 no Brasil, além de aprofundar as desigualdades sociais, a fome e a inflação, tenta a todo custo  salvar sua pele. 

Para isso, o governo luta para aprovar a chamada “PEC do desespero”, driblando a legislação eleitoral  com o propósito de ampliar os auxílios sociais como o Auxílio Brasil e usar a máquina pública, a seu favor.

Mesmo cambaleando,  o bolsonarismo que já tem expertise em desviar o foco das questões que envolvem o governo federal, ainda conta com o apoio da velha e rancorosa  mídia. A máquina de desinformação para espalhar fake news sobre Lula, tem a Veja como aliada.

Assim,  com uma edição requentada, a revista Veja divulgou uma delação antiga de Marcos Valério feita em 2018, onde sem apresentar nenhuma prova, Valério teria afirmado que existiam ligações entre PT, PCC e crime organizado. A cortina de fumaça com o carimbo Veja, tenta envernizar madeira velha e trazer à tona assuntos superados com ar de novidade para dá munição aos bolsonaristas. 

A reportagem da Veja poderia apontar situações novas com os decretos pró-armas defendido de modo intransigente por Bolsonaro e, que facilitou a vida de criminosos que agora podem comprar armas legalizadas e desviar para facções criminosas. A exemplo do que foi  registrado em 22 de junho de 2022 no perfil da Band Jornalismo no Twitter, no programa Brasil Urgente apresentado por Datena.

“A polícia afirma que integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) usavam fuzil, metralhadora e pistolas legalizadas.”https://twitter.com/BandJornalismo/status/1541521586628579329

Poderia a revista explicar qual é mesmo a relação dos filhos do presidente com os milicianos cariocas, que recebem cargos públicos, afagos e condecorações da família Bolsonaro. 

Afinal, o debate sério deveria ser feito pela sociedade brasileira e órgãos de controle. O Ministério Público Federal parece estar atento à situação de  armas compradas por ditos “caçadores e colecionadores” que vão parar nas mãos de traficantes e do crime organizado. O Portal R7 também mostrou em matéria que arsenais de armas e munições foram comprados pelo PCC,  com licença para colecionadores. 

Enquanto matérias do tipo Veja, acusando o PT de ligação com o crime organizado fazem o deleite do clã bolsonarista, as verdades pipocam em todo parte e mostram, na prática, quais os atos têm beneficiado o crime organizado no Brasil. 

Da Redação: TNR, com informações do Site/Verdade na Rede

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