“MÃE DIZ QUE FILHA DE 3 ANOS ESTÁ TRAUMATIZADA DEPOIS DE SER ACUSADA DE ROUBO EM LOJA DE SOBRADINHO-BA”

A menina B.L. de apenas 3 anos, foi vítima de constrangimento ao ser acusada de ter roubado um brinquedo que custa um pouco mais de R$ 2,00 (dois reais), por uma fiscal do Comercial São Gabriel, na cidade de Sobradinho-BA e está traumatizada, segundo relato de sua mãe, que procurou o TNR para denunciar o caso.

Segundo Carla Dácia, de 30 anos, natural de Sobradinho e mãe da criança, sua filha B. foi abordada juntamente com a avó Rejane Oliveira (mãe de Dácia) que acompanhava a neta, por uma pessoa que se identificou como fiscal do Comercial São Gabriel quando as duas já estavam de saída da loja: “Ei senhora, sua filha roubou um brinquedo aqui”, teria dito a fiscal, de acordo com a versão da avó. 

A alegação da fiscal do supermercado, que não teve o nome revelado, era que a menor teria subtraído do comércio um brinquedo e não pagou por ele. O brinquedo: “Um tubinho transparente com balinhas de doce e com hélice de plástico na ponta” muito usado em aniversários infantis.

Carla informou a reportagem do TNR que sua filha foi com a avó até o citado comércio para comprar um leite específico, pois sua filha tem intolerância à lactose, porém, passaram antes na padaria onde ela trabalha para pegar o dinheiro, quantia inclusive que havia sido tomada de empréstimo da sua patroa, sendo justamente na padaria que a criança adquiriu o brinquedo que acabou levando para o Comércio São Gabriel onde teria sido acusada de roubo.

De acordo  com Dácia, além da abordagem constrangedora, que chamou a atenção de todo mundo na loja, sua mãe Rejane e sua filha menor foram levadas para um “quarto” pela fiscal que disse que iria verificar nas câmeras “se a menina não tinha roubado nada”, mesmo a avó alegando que não era ladra e que o brinquedo que a neta tinha nas mãos fora comprado na padaria pela sua filha, mãe da criança.

O TNR teve acesso às imagens internas das câmeras da padaria que foram enviadas por Carla Dácia que mostram o momento em que a criança recebeu o brinquedo das mãos de sua mãe, mas ela pediu que fosse retirado para evitar repressalias.  

AS SEQUELAS DO OCORRIDO

Para Carla, mesmo passados três meses do caso, ocorrido em 10 de dezembro de 2022, sua família ainda sofre ao lembrar da situação constrangedora que sua mãe, Rejane, que é hipertensa e diabética, teve que passar. Conta que o pior foi o trauma causado pela abordagem da funcionária do estabelecimento comercial a sua filha de três anos, que às vezes não dorme direito e acorda repetindo várias vezes a fala da fiscal da loja dizendo: “mãe o homem disse que B. roubou o brinquedo”. O homem, a quem a menina se refere é a fiscal, que para a pequena B. aparece vestida com roupas que ela entende como sendo de homem, explica Dácia a nossa reportagem.

A mãe explicou que vem tentando marcar uma consulta com o psicólogo para a criança já há algum tempo, mas somente no dia 23 deste mês, conseguiu.  

“Minha mãe foi parar no hospital com esse negócio na cabeça, de constrangimento, mas já passou,  mas minha filha ficou com esse pensamento: mãe a mulher chamou B de ladrona, e eu dizendo não minha filha, minha filha não é ladrona foi mamãe que me deu o brinquedo e eu tentando tirar isso da cabeça dela”, desabafou Carla Dácia.

DA BUSCA POR JUSTIÇA

Carla falou do jogo de “empurra empurra” que ela tem enfrentado na busca por justiça. Disse que esteve na Delegacia de Polícia de Sobradinho, registrou um Boletim de Ocorrência no mesmo dia do fato e que foi orientada a procurar um defensor público em Juazeiro, mas, em Juazeiro lhe mandaram retornar, dizendo que ela deveria procurar a Defensoria Pública de Sobradinho.

Na sequência, disse que procurou um defensor na prefeitura da sua cidade, mas também não conseguiu até que finalmente conversou com um defensor público de Sobradinho que, porém, pediu que ela fosse procurar um advogado particular, pois lá (Defensoria) não iria resolver essa situação.

O Site de Noticias TNR se coloca à disposição da Comércio São Gabriel para dar sua versão dos fatos e esclarecer o ocorrido.

Da Redação: TNR

Vídeo: Arquivo/Carla Dácia

Compartilhe essa notícia:

Insira seu e-mail e assine nosso Portal

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


  1. Eu estou INDIGNADA… tanto com a Segurança MALDITAAAAAAAAAAA como com a DEFENSORIA PÚBLICA que faz pouco caso desse crime !! Se fosse minha filha, e merda ia empenar!! A MERDA IA EMPENAR DE COM FORÇA!! Esse supermercado deveria ter vergonha na caraaaaaa em não instruir esses d3môn10s que ficam na porta. Mesmo que a criança tivesse pegado esse CARÍSSIMO BRINQUEDO de 02 reais, ESSA 1NF3L1Z DESSA SEGURANÇA DESPREPARADA teria que falar com a avó, na maior discrição!! AGORA AVALIE A CRIANÇA NÃO TENDO ROUBADO, como foi GRAVEMENTE e INJUSTAMENTE ACUSADA POR ESSA M4LD1T4… Desculpa, mas eu tô com o cã0 no meu couro com essa notícia. CONSTRANGIMENTO EH CRIME!! Eu metia um danos morais nessa D3SGR4Ç4D4 e em quem mais fosse responsável!!
    Quando eu tinha 09 anos, morava em SSA. Voltando da praia, meu pai passou no “Paes Mendonça”… eu vi uma Barbie linda, da Estrela, chamada Barbie, brilho sol”. Meu pai comprou e eu peguei a caixa e fui pro carro enquanto ele foi resolver outro assunto. Eu voltei ao mercado, com a caixa da Barbie na mão, procurando meu pai. Não achei meu pai e fui voltar pro carro. O segurança me barrou e eu sem entender comecei a chorar. Meu pai viu e fez o maior escândalo que aquele mercado poderia ter visto. Meu pai era conhecido do Mamede Paes Mendonça. E foi bastante acalmado na hora pq se não fosse, A MERDA IRIA EMPENAR. Agora ali nera brincadeira não. Ali era homem de palavra e respeito, pense que era. E eu sou uma mulher, igual ele era …. DE PALAVRA e RESPEITO!! Mexa com um filho meu… mexa pra ver… só pra ver.