Uma cidade de contradições e riqueza cultural inesgotável. Juazeiro, norte da Bahia, ainda é uma cidade em construção identitária. Nem moderna e nem histórica!
Com economia pujante, baseado sobretudo na fruticultura, Juazeiro segue entre a caatinga e a irrigação, sagrado e profano. Entre a mediocridade da sua classe política e a grandeza dos seus artistas.
Cidade de povo resistente e cabeças iluminadas – De Miécio, Maurício, Manuca, Jordélio, Wellington, para não falar de João de Patú e a queridinha Ivete, do Brasil.
Juazeiro de lendas, cartunista, artistas, artesãos, poetas, escritores, Edy Star, Cacumbú. Que ainda tem no futebol caboclinhos de talentos, onde Daniel se vê, sem nunca ter visto, Luiz Pereira, um dos maiores zagueiros do futebol brasileiro.
Parabéns Juazeiro-BA, ainda tem muito o que se construir e desconstruir. Ainda falta derrubar estigmas e cobogós de um passado de M gigante e marcas de gestores megalomaníacos. De evoluir sem perder esse jeito gostoso de cidade acolhedora do interior.
Uma canção ou um poema ao gosto do frêgues!
Da Redação TNR
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