A recusa em aprovar a vacina russa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, aconteceu nesta segunda-feira (26) durante reunião dos dirigentes do órgão de controle sanitário brasileiro, que alegaram que Sputnik V não teria comprovado segurança e eficácia.
Em março de 2021, o próprio governo federal chegou a cogitar a compra do imunizante russo, onde o Ministério da Saúde chegou a anunciar a compra de 10 milhões de doses por meio de um contrato firmado com o instituto Gamaleya.
O resultado da liberação era aguardado com muita ansiedade pelo Consórcio de Governadores do Nordeste, que chegou a comprar 37 milhões de doses da Sputnik, segundo anúncio do governador do Piauí e presidente do consórcio Wellington Dias, no dia 13 de março, desde ano.
A justificativa era suprir a necessidade urgente em vacinar o mais rápido possível a população brasileira. Onde o imunizante russo além de beneficiar a população da região Nordeste, iriam integrar o Plano Nacional de Imunização (PNI), do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo útil para todas as regiões do Brasil que sofre com os constantes atrasos e falta de vacinas contra a covid19.
A recomendação e os argumentos para a reprovação da Sputnik V pelos técnicos da Anvisa foram rechaçados pelo laboratório russo que afirma que a decisão da Agência de regulação brasileira é de natureza política e nada tem a ver com o acesso do regulador à informação ou à ciência. Pois para o laboratório, a Anvisa entra em contradição com avaliação anterior do Ministério da Ciência e Tecnologia que considerou o imunizante seguro e autorizou a sua elaboração no Brasil.
Enquanto a quebra de braço entre governadores, prefeitos e governo federal persiste, o Consórcio do Nordeste deve buscar outros mecanismos para garantir que a vacina seja liberada e chegue o mais rápido possível à população.
Tá Na Roda
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