As expectativas do julgamento de Lula na tarde desta quinta-feira (15), pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) acabou com a decisão, por 8 votos a 3, pela manutenção da decisão do ministro Edson Fachin que beneficiou o ex-presidente Lula.
O julgamento foi pautado pelo presidente da Corte, Luiz Fux, atendendo o recurso apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que tentou derrubar a decisão de Fachin e restabelecer as condenações de Lula.
A defesa de Lula também apresentou recurso ao Supremo para saber sobre o desfecho das 14 ações que foram protocoladas no STF questionando a condução dos processos pela Lava Jato de Curitiba.
Na decisão de hoje, o STF reconheceu a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) para julgar as ações penais da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Lula, mantendo os direitos políticos do ex-presidente e a possibilidade do petista se candidatar em 2022.
As ações penais que estavam no Paraná deverão ser encaminhadas a Brasília (DF), conforme decisão do dia 8 de abril do ministro Fachin.
Os votos que formaram a maioria foram dos ministros Ricardo Lewandowski, Dias Tofolli, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Votaram contrários, Kassio Nunes Marques, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux.
Tá Na Roda
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