O presidente da Associação de Moradores do Bairro Lomanto Júnior, João Leopoldo, e o líder comunitário do Bairro João XXIII, Pedro Militão, entregaram um documento ao cerimonial do Ministro dos Transportes, Renan Filho, solicitando que a CCL, construtora responsável pelas obras da Travessia Urbana, não bloqueie com placas de cimento e terra armada o local onde antes existia o pontilhão por onde passava o Riacho Macarrão.
Segundo João Leopoldo, o pedido visa garantir que o acesso entre os bairros Lomanto Júnior e João XXIII seja preservado, com a construção de um túnel no local do antigo pontilhão, conhecido como “passagem molhada do Lomanto”. “Pedimos que o projeto de fechamento do acesso que conecta os dois bairros seja reconsiderado. Durante a audiência pública com o engenheiro da CCL, Sr. João Felipe Diniz, no ano passado, não ficou claro o projeto, nem o fechamento do acesso ao antigo pontilhão”, explicou Leopoldo.
O presidente da Associação de Moradores do Lomanto Júnior também ressaltou que, embora os moradores compreendam a importância da modernização e das melhorias urbanas, a principal preocupação é o possível isolamento das duas comunidades.
Pedro Militão, líder comunitário do João XXIII, reforçou que o fechamento com o paredão de cimento bloquearia um acesso utilizado por ambas as comunidades há mais de 50 anos, afetando a circulação de veículos de pequeno porte e prejudicando a mobilidade urbana. Além disso, o bloqueio pode impactar negativamente o comércio local.
“Conversamos também com o deputado Zó, o vice-prefeito Tiano e confiamos no compromisso do prefeito Andrei Gonçalves para mediar essa situação junto ao DNIT e ao Ministério dos Transportes, pois ela é de extrema importância para nossas comunidades”, concluiu João Leopoldo.
Ascom: AMABLJ
Foto: Ana Lu
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